Live debate participação feminina nos espaços de poder
Bate-papo foi realizado na noite desta quarta-feira (27/10) em live promovida pela Justiça Eleitoral do Tocantins.
"Mulheres nos Espaços de Poder: Direitos, Igualdades e Diferenças de Gênero” foi tema de bate-papo realizado na noite desta quarta-feira (27/10) em live promovida pela Justiça Eleitoral do Tocantins, por meio da Escola Judiciária Eleitoral Humberto Gomes de Barros – EJE.
O evento mediado pela juíza membro substituta do TRE-TO, Edssandra Lourenço, coordenadora do projeto, contou com a participação da juíza de direito titular da Vara Criminal de Itaberaí – GO, Hanna Lídia Rodrigues, e da professora e pesquisadora da UNITINS, Dr.ª Christiane de Holanda.
As discussões sobre a participação feminina na política foram defendidas pela coordenadora do projeto. “Nós partimos da concepção de que o debate contínuo acerca deste tema para encorajar a inserção da mulher na política é necessário e vital para a mudança do lamentável cenário atual de tão ínfima participação feminina na política. Sem mulheres na política ocupando lugares de poder e de tomada de decisão nós não temos voz, não temos quem lute por nós e não temos pessoas que saibam dos nossos conflitos e das nossas necessidades”, afirmou Edssandra Lourenço.
Para a juíza Hanna Rodrigues é de fundamental importância que a mulher assuma seu papel, seja por opção aos encargos domésticos ou profissionais. “Dentro de muitos espaços ainda faltam mulheres, mas a gente tem que refletir como deve ser essa nossa participação. A mulher com suas especificidades ela pode realmente contribuir com a sociedade; não podemos esquecer que nós somos úteis nos espaços públicos, mas nós também somos muito úteis e necessárias dentro dos espaços domésticos e privados”, defendeu.
A diversidade do diálogo foi destacada pela professora Christiane de Holanda como fundamental para o exercício da democracia. “Essa crescente da evolução de direitos é uma percepção que a gente precisa congregar não como estranhamento ou como naturalização, mas como fruto de todos os embates sociais e de todos os diálogos travados dentro da sociedade, trazendo contribuição das pessoas que pensam de formas diferentes para que a gente possa chegar a um bem comum. Hoje nós temos a possibilidade de cotas para as mulheres na ocupação da política, mas apesar de tê-las a gente ainda não ocupa esse lugar de paridade, ou de equiparação, ou desse exercício da liberdade de escolha”.
Reveja o evento no canal do TRE-TO no YouTube.
Gilsiandry Carvalho – ASCOM TRE-TO