Juíza eleitoral participa de reunião para dialogar sobre violência nas comunidades indígenas
Encontro foi realizado pelo Núcleo de Prevenção à Violência em Território Indígena
Com o objetivo de fomentar o diálogo junto às comunidades indígenas e instituições públicas a juíza eleitoral da 33ª Zona Eleitoral (ZE), Luciana Costa Aglantzakis, e a promotora substituta Jeniffer Medrado Ribeiro Siqueira participaram da reunião organizada pelo Núcleo de Prevenção à Violência em Território Indígena (NPVTI). A iniciativa é da Secretaria de Saúde Indígena (Sesai) que integra o Ministério da Saúde.
A reunião que discutiu a adoção de estratégias de acolhimento às vítimas e prevenção às violências nas aldeias ocorreu na última quinta-feira, 25/05, no município de Itacajá. Participaram da ação representantes do Tribunal de Justiça do Tocantins, Ministério Público Estadual, Defensoria Pública e os líderes das aldeias Buritizal e Kapej. Na ocasião, foram abordados temas como a violência patrimonial, negligência e abandono de incapaz por abuso de álcool, e de que forma as instituições podem contribuir na prevenção e abordagem.
A coordenadora do NPVTI, Vândia Cláudia Costa da Silva, comentou sobre a importância desse vínculo e suporte entre as entidades. “As reuniões do Núcleo têm proporcionado aproximação dos órgãos que participam, possibilitando conhecer as competências e dificuldades enfrentadas por cada um na execução dos serviços prestados à população. Fomos os pioneiros no Brasil e estamos construindo o caminho a ser seguido em buscar estratégias de prevenção às violências em território indígena”, finalizou Vândia.
Já a magistrada, ressaltou a importância do núcleo. "A Justiça Eleitoral é uma parceira no trabalho de respeito à cidadania dos povos tradicionais indígenas e tem um trabalho de educação política. Este núcleo é permanente e decide todos os tipos de violências, inclusive as que tenham caráter político”, ressaltou a juíza eleitoral Luciana Costa Aglantzakis.
Objetivo Estratégico:
3 - Fomentar a educação política da sociedade.
Bárbara Andrade (estagiária Ascom/TRE-TO)