Celebrado nesta quarta-feira (22/4), o Dia da Terra representa uma luta em defesa do ecossistema e promove reflexões sobre a importância de cuidar do nosso planeta e de desenvolver uma consciência sustentável para diminuir o impacto negativo das ações humanas no meio ambiente.

Mantendo a sustentabilidade como um dos seus valores institucionais, a Justiça Eleitoral do Tocantins se preocupa com a racionalização dos gastos públicos e consumo consciente de materiais e serviços que envolvem o processo eleitoral. Para isso, a instituição adotou o Plano de Logística Sustentável (PLS), programa desenvolvido pelo Núcleo de Gestão Socioambiental (Nuges) do TRE-TO, que vem desde o final de 2015 inserindo gradativamente critérios de sustentabilidade nas rotinas de trabalho, sem afetar a qualidade do serviço prestado pelos colaboradores.

Esta ferramenta de planejamento possibilita grande evolução no desempenho socioambiental do Tribunal, com redução no consumo, diminuição de gastos públicos, aumento da participação dos colaboradores em eventos de capacitação e sensibilização sobre sustentabilidade e qualidade de vida na sede do Tribunal e nas 35 Zonas Eleitorais do estado. Com sua implementação, o TRE-TO reduziu custos com materiais de consumo e chegou ao valor estimado de R$ 711 mil em economia durante seus anos de atuação.

Em 2019, o Nuges desenvolveu diversos projetos e ações, como a criação do Almoxarifado Eficiente; implantação de usinas fotovoltaicas; implantação das ilhas de impressão; a realização do chá para os servidores, com ervas produzidas na horta sustentável; o Pacto pela Sustentabilidade; e também o projeto Eleições sem Sujeira, que estimula a responsabilidade socioambiental dos partidos políticos, coligações e sociedade, a fim de promover uma eleição mais ética e ecologicamente correta.

A coordenadora do Núcleo de Gestão Socioambiental do TRE-TO, Wagna Cristiane, destaca que as iniciativas implantadas no órgão são extremamente importantes, tendo em vista o esgotamento cada vez mais rápido dos recursos naturais. “A Terra já não tem mais a capacidade de se recuperar com a mesma velocidade de antes, então as evidências de degradação ambiental são inegáveis. Estamos chegando ao ponto de inflexão, ou seja, nada jamais voltará a ser como antes; precisamos urgentemente mudar nosso estilo de vida, a forma como consumimos e a maneira como produzimos e nos organizamos em sociedade”, afirma Wagna.

Ainda de acordo com a coordenadora, o isolamento social que a pandemia exigiu ao mundo comprova que é possível reduzir os impactos no meio ambiente. “O Dia da Terra é uma grande oportunidade para que a sociedade comece a refletir sobre inserir pequenas ações de preservação da natureza no dia a dia. É um momento para se pensar em mudanças de hábitos e comportamentos para que as próximas gerações tenham chance de viver em um planeta mais saudável”, avaliou.

Evelyn Félix (ASCOM/TRE-TO)