O Conselho Nacional de Justiça realizou na última quarta-feira (10/6) o I Workshop de Ciência de Dados do Poder Judiciário: Estatística aplicada ao Direito, promovido virtualmente e com o objetivo reunir as unidades responsáveis por produzir estatísticas do Poder Judiciário para tratar de temas relevantes e promover espaço para discussões e apresentação de soluções e inovações no setor.

Do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO) participaram o chefe da seção de inspeções, correições e estatística, Ateon Siqueira, a assessora de planejamento da Secretaria Judiciária, Wagna Cristiane e o estatístico Evaldo Menezes.

“A estatística na área processual é um assunto relativamente recente, mas permitiu às unidades judiciárias ter conhecimento de muitas variáveis que impactam tanto nas atividades dos magistrados e servidores, quanto na vida dos jurisdicionados. Os assuntos tratados no workshop nos levam a profundas reflexões sobre a importância de dados estatísticos confiáveis, permitindo conhecermos detalhes do acervo processual que até há pouco tempo eram desconhecidos ou ignorados, mas que se revelam extremante importantes para uma atuação judiciária mais transparente e mais eficaz”, destacou Ateon Siqueira.

A programação do Workshop incluiu palestras, mesa redonda e grupos de trabalho possibilitando que especialistas em Estatística, Tecnologia da Informação e Direito pudessem dialogar e compreender os conceitos de mineração e saneamento de dados, com foco na realidade jurídica, de forma a permitir o desenvolvimento de uma fonte única e segura de informações processuais, possibilitando, assim, a formulação de uma política judiciária mais transparente e com maior eficácia, pautada em eviências e em dados estatísticos confiáveis. Confira. 

DataJud

Um dos assuntos bastante enfatizados no workshop foi a Base Nacional de dados Processuais do Poder Judiciário – DataJud do CNJ, software que concentrará informações processuais de todos os tribunais do país. Segundo cronograma do CNJ, os tribunais terão até o dia 31 de julho para realizar ajustes necessários nos assuntos processuais e nos movimentos, adequando-os às Tabelas Processuais Unificadas.

A partir disso, o DataJud será disponibilizado ao público e a base será a única fonte de dados para as Metas Nacionais, Justiça em Números, Módulo de Produtividade Mensal, dentre outros sistemas em que os tribunais informam suas estatísticas mensais ou semestrais ao CNJ.

Gilsiandry Carvalho – ASCOM TRE-TO